sábado, 29 de outubro de 2011

Julieta & Romeu


Eu queria apenas sentir
O teu corpo junto ao meu
Tocar tuas mãos
Juntar nossos lábios
Em um ósculo
Sem medo do tempo.

Nosso amor parece
Que é inexpunável
E quando nossos
Olhares se encontram
Vem com um certo
Ar de fugacidade.

Só queria ser feliz
Junto com você.
Queria você ao meu lado.

Vamos esquecer esse mundo
E nos amar...
Mesmo que não seja em vida...

Queria que pelo menos
Nossas almas pudessem
Se unir...

Poetisa...


Sou poetisa...
Mas não nasci
Com este dom.

Tenho tristeza em mim
Quero tirar essa dor...
Que está no meu peito.

Fico quieta, em silêncio
Ao relento... Pensando.

Meus olhos...
Parecem o mar...
Cheios d'água

Queria ter asas...
Igual a um...
Anjo Cândido.

Sair da prisão
Da gaiola...
Igual a um pássaro...

Sem objetivo, sem alvo.
Com um desespero que
Corre na minha alma.

Viver um momento feliz.
Pelo menos, uma vez na vida.

Amor Impossível


Palavras soltar
Eu quero escrever
Só pra lhe dizer:


O que é o amor?
Sem o luar...
O que é brincar?
Sem o mar...
O que é a dor?
Sem o pranto no olhar...
E o que sou eu?
Sem te beijar...


Nessa vida melancolica
Fico lânguida
A te esperar
Amor que nunca
Mais o vi.


Onde estais?
Me esperando também?
Desconsolado, talvez?


Não importa se a saudade
É grande, para tanto amor.
Uma coisa eu quero te dizer:
Eu quero te ver...
Amor da minha vida.

Expirar




Oh! Criatura moribunda
De semblante tão belo
Eras de formosura

Agora estais cadavérica
Perde a lume dos olhos
A força de teus braços
Esperando o golpe final

Acabou teus dias alegres
De vossa juventude
Que era cheia de flores.

Enquanto pensas nisso...
No passado também extinto
Vais perdendo a cor
De teu rosto melancolico

As lágrimas simplesmente
Queima teu rosto
No último suspiro
De tua existência

Morres quando o véu
Da noite, cai sobre ti...

Fênix



Sou a fênix...
Que queima na fogueira
Da ingratidão...
Que renasce da cinzas...

Aquela que é forte
Que não se domina...
Que voa livre...
Atrás da liberdade.

Que um dia espera...
Que nada seja em vão
Voa à procura ...
De sua felicidade...

Manto Negro




Eu me sinto tão sozinha...
Quando observo o manto negro
De uma noite sem luar...

Minha mente agoniza,
Nesta incerteza que me vejo,
A humilhação me fere
E faz sangrar minha alma

Estou morrendo aos poucos...
Sem que ninguém perceba...