domingo, 13 de novembro de 2011

Como crianças




Temos muito que aprender
Com as crianças...
Ou com aquelas
Pessoas que fomos
Em outrora...

Elas não tem preconceito
Riem quando dar vontade
Choram quando estão tristes
Sonham e vão atrás de seus
Objetivos sem derrubar
Ninguém... São simples...

Perguntam o que querem
Falam com sinceridade
Não se aproximam
por interesse...

Gostam de dar e receber
Carinho e atenção...
São sem inocentes...

Se ficam com raiva
De outra criança?
Logo, elas estão amigas de novo...

Às vezes são teimosas...
Mesmo assim aprendem
Rápido com seus erros...
Defendem quem ama...

Temos muito que aprender...
Com as crianças...

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Mar




Gosto salgado na boca
O corpo quente pelo sol
As ondas que molha
Minhas costas...


Meus pés molhados
Por tua água morna
Meus olhos perdidos
Na imensidão de tua
Grandiosa beleza natural.


Deito na areia...
Fico imaginando
O quanto é bom...
Está a espera de você


O suor escorre pelo
O meu semblante...
Fujo do astro-rei
Debaixo de um coqueiro


A tardinha fica sentada
Na beira do mar
Observando o sol
Se despedindo
De mim e de todos...


Fico alí até a lua
Me encontrar...
E mostrar a beleza
E a palidez de sua cor...


Volto pra casa com
Minhas sandálias nas mãos...
Feliz por te visto mais
Uma vez, o verde de suas águas...

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Quem são?



Não são pessoas...
E sim zumbis
Que usam suas mãos
Para coroer o mundo.

Usam o nomes de outros
Para colocar a culpa
De seus atos "heróicos"

Na verdade provocam:
Choro, tristeza e sofrimento.
Mancham nosso planeta
De vermelho...

Das mortes que têm nas
Costas e na alma...

Só Deus pelo alma
Dessas pessoas
Que não sabem
Que fazem...

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Tempestade



Tempestade que caiu do céu
Se puderes levar com você
Toda a minha dor...

Eu lhe agradeceria com louvor
Silencia com teus relâmpagos
Meus soluços de tristeza.

Depois me acalma...
Com a serenidade
De um belo aparecer
Do sol, para iluminar
A minha solidão...

E finalmente com o entardecer
Eu possa encontrar, com a minha
Grande paixão...

Espero... Que esta tempestade
Realmente vá passar...

sábado, 29 de outubro de 2011

Julieta & Romeu


Eu queria apenas sentir
O teu corpo junto ao meu
Tocar tuas mãos
Juntar nossos lábios
Em um ósculo
Sem medo do tempo.

Nosso amor parece
Que é inexpunável
E quando nossos
Olhares se encontram
Vem com um certo
Ar de fugacidade.

Só queria ser feliz
Junto com você.
Queria você ao meu lado.

Vamos esquecer esse mundo
E nos amar...
Mesmo que não seja em vida...

Queria que pelo menos
Nossas almas pudessem
Se unir...

Poetisa...


Sou poetisa...
Mas não nasci
Com este dom.

Tenho tristeza em mim
Quero tirar essa dor...
Que está no meu peito.

Fico quieta, em silêncio
Ao relento... Pensando.

Meus olhos...
Parecem o mar...
Cheios d'água

Queria ter asas...
Igual a um...
Anjo Cândido.

Sair da prisão
Da gaiola...
Igual a um pássaro...

Sem objetivo, sem alvo.
Com um desespero que
Corre na minha alma.

Viver um momento feliz.
Pelo menos, uma vez na vida.

Amor Impossível


Palavras soltar
Eu quero escrever
Só pra lhe dizer:


O que é o amor?
Sem o luar...
O que é brincar?
Sem o mar...
O que é a dor?
Sem o pranto no olhar...
E o que sou eu?
Sem te beijar...


Nessa vida melancolica
Fico lânguida
A te esperar
Amor que nunca
Mais o vi.


Onde estais?
Me esperando também?
Desconsolado, talvez?


Não importa se a saudade
É grande, para tanto amor.
Uma coisa eu quero te dizer:
Eu quero te ver...
Amor da minha vida.

Expirar




Oh! Criatura moribunda
De semblante tão belo
Eras de formosura

Agora estais cadavérica
Perde a lume dos olhos
A força de teus braços
Esperando o golpe final

Acabou teus dias alegres
De vossa juventude
Que era cheia de flores.

Enquanto pensas nisso...
No passado também extinto
Vais perdendo a cor
De teu rosto melancolico

As lágrimas simplesmente
Queima teu rosto
No último suspiro
De tua existência

Morres quando o véu
Da noite, cai sobre ti...

Fênix



Sou a fênix...
Que queima na fogueira
Da ingratidão...
Que renasce da cinzas...

Aquela que é forte
Que não se domina...
Que voa livre...
Atrás da liberdade.

Que um dia espera...
Que nada seja em vão
Voa à procura ...
De sua felicidade...

Manto Negro




Eu me sinto tão sozinha...
Quando observo o manto negro
De uma noite sem luar...

Minha mente agoniza,
Nesta incerteza que me vejo,
A humilhação me fere
E faz sangrar minha alma

Estou morrendo aos poucos...
Sem que ninguém perceba...